O termo “Big Brother” foi criado por George Orwell no livro “1984”, lançado em 1949. O tal “Grande Irmão” era uma ferramenta criada pelo governo para que as pessoas seguissem o que era determinado pelo poder e a sociedade vivesse em harmonia. Para controlar isto haviam telas (televisões?) espalhadas por todos os cantos espiando o comportamento das pessoas. Caso alguma demonstrasse não concordar com o que era determinado ou agisse de modo que não agradasse ao Big Brother o exército era colocado em ação para punir quem agisse de maneira errada.
Podemos comparar ações dos Estados Unidos da América com o Big Brother? Afinal, são considerados a nação mais poderosa do mundo, influenciando no comportamento de muitas pessoas e governos de países.
O pior é que quando alguma nação ou governo contraria as suas vontades, o Grande Irmão norte-americano logo intervém para “punir” quem ousou desobedecê-lo e colocar tudo em ordem novamente, conforme a sua vontade. Exemplos não nos faltam, principalmente após a Segunda Guerra.
A invasão americana ao Vietnã por causa da “ameaça” comunista vinda do norte. Resultou na morte de quase 4 milhões de vietnamitas e cerca de 50 mil americanos, além de uma grande derrota aos Estados Unidos.
As invasões americanas ao Iraque, ambas patrocinadas pela família Bush para retirar o ditador Saddam Hussein do poder, procurar armas de destruição em massa e, de quebra, controlar as imensas reservas de petróleo do país.
A invasão americana no Afeganistão marca o início da guerra contra o terrorismo promovida pelos Estados Unidos. O objetivo era retirar o Taliban do poder e encontrar Osama Bin Laden. Além de reforçar a presença americana no Oriente Médio e… controlar as reservas de petróleo da região.
Sobre as intervenções americanas:
– Na sua opinião, quais são os impactos dessas intervenções?
– Por que existe essa insistência norte-americana em controlar o modo de vida nos outros países?
– O que os Estados Unidos ganham com essas interferências em outros países?