Arquivo da categoria ‘7ª serie – Rubaldo’

Oceania

Publicado: 18/10/2011 por opaz em 7ª serie - Rubaldo

Os alunos da Turma 721, da Escola Rubaldo, leram os posts sobre a Oceania, pesquisando mais sobre o TRATADO DE WAITANGI, que originalmente dava aos maoris o direito às suas terras. Descobriram então, que hoje existe o TRIBUNAL WAITANGI, que visa garantir os direito desse povo nativo. Além disso, os alunos pesquisaram sobre a curiosa origem de um esporte radical, o Bungee Jump:

Diz a lenda que o Bungee Jump começou quando uma mulher da tribo Bunlap, fugindo do seu agressivo marido, Tamale, escalou uma Banyan Tree (tipo de árvore local) situada nas selvas de Vanuatu, na Ilha de Pentecost. Vendo que ele continuava a persegui-la, rapidamente a mulher amarrou cipós nos tornozelos e saltou, alcançando o solo com segurança. Tamale desesperado saltou em seguida mas, sem o auxílio do cipó como fez sua esposa, morreu na queda.

Desde então, os jovens homens desta tribo escalam torres de madeira e saltam amarrados em cipós provando sua bravura. Homens e até meninos a partir de sete anos escalam a torre feita a base de troncos e pulam das plataformas para exibir sua força e mostrar que não serão enganados por suas mulheres. O ritual é realizado também para a fertilidade da colheita do yam no ano seguinte.

Estes aborígines nativos da ilha de Pentecost, situada no Oceano Pacífico Sul começaram a ser conhecidos como “Land Divers” (mergulhadores da terra de Pentecost) quando a embarcação de pesquisa Yankee da “National Geografics” com dois escritores fotógrafos desembarcaram na ilha.

Na edição de janeiro de 1955 eles contaram ao mundo sobre esses estranhos nativos que tinham o costume de construírem uma torre e em determinada data escalavam essa torre e saltavam em direção ao solo amarrados a cipós.


fonte: http://360graus.terra.com.br/bungeejump/default.asp?did=76&action=historia

Informação*

Um povo que não batizou o azul
“As florestas da Papua-Nova Guiné, na Oceania, são azuis. Pelo menos para os berimnos, povo primitivo que habita o país. Pesquisadores das Universidades de Londres e Surrey, na Inglaterra, descobriram que os berimnos classificam sua cores de modo particular: o verde e o azul por, exemplo, são uma cor só. Eles dão nomes a apenas outras quatro corres, equivalentes ao …vermelho, amarelo, branco e preto. Por muitos anos, psicólogos e antropólogos, discutiram se a linguagem humana evoluiu para adequar-se à forma como vemos o mundo ou se a forma como vemos o mundo depende do modo como usamos a linguagem. A descoberta feita em Papua-Nova Guiné sugere que a classificação das cores pode variar segundo a cultura. Estudos com esquimós chegaram a resultado semelhante. Há vários nomes para o branco, equivalentes aos matizes que os esquimós enxergam na neve e no gelo.” Revista Época, 22 de março de 1999.
 
 

Para não esquecer de lutar: os maoris da Nova Zelândia

Significado da palavra Maori

Originalmente que dizer local ou original, ou ainda quem nasceu no lugar, enquanto Pakeha, quer dizer quem veio de fora. Com o tempo, passou-se a designar oficialmente Maori como adjetivo, e assim é conhecido hoje a população original da Nova Zelândia. O povo Maori teve uma grande diferença de outros povos colonizados no passado, como o Índio Brasileiro ou Americano  ou o Aborígene Australiano. Esses foram massacrados e obrigados à seguir as regas do colonizador. No caso Maori, não houve colonização passiva, pois eles respondiam a qualquer invasor com ferrenha resistência, travando tantas sangrentas batalhas na NZ, que muitas vezes levaram o inimigo à fugir, ou parar na mesa de jantar. Por isso não houve colonização, mas sim um acordo através do Tratado de Waitangi, no qual ambos tiveram vantagens, tanto o colonizador quanto o colonizado.

  • Gisborne é a cidade que possui a maior porcentagem de maoris no pais (50% da população). Os maoris são os índios nativos da Nova Zelândia, com aparência semelhante aos havaianos. Para preservação da cultura maori, o governo tem implantado o ensino da língua e cultura nas escolas. A tatuagem facial é uma característica marcante da cultura. Os tamocos, são os tradicionais designes que descrevem a trajetória de vida e ancestrais maoris.

 
 (Passeata dos indigenas Maori – Gisborne – NZ – foto: Samia)

A Haka é um mantra de Guerra, em que uma dança é ensaiada para afugentar o inimigo, ou dizer que não esta com medo dele. Numa dança coordenada e palavras cadenciadas é cantada em tom forte, clama o inimigo para se aproximar, e encarar. A Haka diz algo que pode ser interpretada mais ou menos assim: “Venha para mim, olhe nos meus olhos, estou te esperando, não estou com medo de você”. Expressões faciais, caretas, mostra de força dos músculos e movimentos com os braços, culminam com um passo a frente, com postura de quem está prestes a arremessar uma lança, e distende-se a língua completamente para fora de forma ameaçadora. Uns dizem que o significado da língua para fora é só para amedrontar, outros dizem que era um convite para o jantar, no qual o inimigo seria o prato principal. 

1) Haka como é cantada pelos All Blacks (Seleção de Rugby da Nova Zelândia) uma tradição antes do início do jogo Rugby.

Ka mate! Ka mate! Ka ora! Ka ora!
Ka mate! Ka mate!
Tenei te tangata puru huru!
Naa nei tiki mai whaka whiti te Ra!
Hupane! Ka Upane!
A Hupane! Ka Upane!
Whiti te Ra!
HI !
  •  O rúgbi é um dos esportes mais praticados entre os neozelandeses. Os All Blacks são os ídolos do esporte, considerados um dos melhores times de rúgbi do mundo e orgulho para os kiwis.

A Nova Zelândia está localizada no continente oceânico com o território de 268 680 km2 e população de 4,150 milhões.

                                                                       

leia mais: http://www.portaloceania.com/nz-life-maoris-port.htm e http://surfpe.blogspot.com/2009/06/samia-explora-surpreendente-nova.html

Imagens de Cuba

Publicado: 31/08/2011 por opaz em 7ª serie - Rubaldo

 

 

 

Conexão Haiti

Publicado: 27/08/2011 por opaz em 7ª serie - Rubaldo

Os alunos da Turma 721 da Escola Rubaldo estudaram nas aulas de geografia alguns aspectos do Haiti. Muitos questionamentos surgiram, e puderam ser respondidos a partir de uma conexão direta com esse país caribenho. Os alunos fizeram algumas perguntas que foram enviadas para um soldado que estava em missão lá no Haiti. As perguntas foram respondidas e enviadas de volta. E aí estão elas:

  1. Há postos de saúde e/ou hospitais para a população?

Na região onde me encontro, Forte Nacional, o mais próximo posto de saúde, encontra-se a dois quilômetros, em média. O Sistema hospitalar necessita de fortes investimentos.

  1. Há escolas e professores para crianças e jovens?

Sim, porém também falta estrutura.

  1. Qual o trabalho que vocês realizam aí no Haiti? Vocês estão gostando?

Existem diversas áreas de atuação. No meu caso, sou de INFANTARIA, trabalho no comando de um GRUPO DE COMBATE, constituído por mais seis homens. Executamos patrulhamento e ações cívico-sociais, providenciando a manutenção de um ambiente seguro e estável à população.

  1. O que o governo faz ou tem feito por vocês e pela população do Haiti?

O país se encontra em um processo de transição política e implantação de novas diretrizes, em virtude da troca recente do presidente (Michel Martelli foi o eleito).

  1. Há projetos sociais e de que tipo?

Sim, distribuição de gêneros alimentícios, atividades de para crianças e jovens, como por exemplo, a ‘’ tarde no forte’’, onde as crianças e jovens se distraem e se alimentam aqui em nossa base, no Forte Nacional.

  1. Ainda existem pessoas sem habitação?

Sim. Se antes do terremoto a situação era delicada, agora ficou mais grave. Barracos constituem a grande parte da habitação de muitos haitianos.

  1. A população do Haiti pratica algum esporte?

Eles são fanáticos por futebol, é o esporte preferido. Praticam em qualquer lugar e de todas as maneiras.

  1. Como vocês se comunicam com a população local?

A língua falada no país é o creole, uma mistura do francês com um dialeto africano. Aprendemos o básico para sermos compreendidos e também possuímos interpretes na nossa base.

  1. O que é mais diferente em relação ao Brasil?

– A miséria é muito maior;

– Não há misturas, 98% da população é de origem africana;

– A mulher, muitas vezes, é responsável pelo trabalho pesado;

– Não possuem exército, dentre outras muitas diferenças culturais.

Agradecemos a disponibilidade do Sargento Modesto e do Professor Ronaldo (Informática)!!!!